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O PROGRESSO QUE AGREGA PROGRESSO

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Em 1948 Canindé teve uma arrancada progressista com a conclusão do Mercado Público, que naqueles idos era o melhor do interior do Ceará. Antes mesmo da conclusão o visionário Cesar Campos, construiu um magnífico posto de gasolina e posteriormente um restaurante de primeira linha, ditas construções nos moldes e com o esmerado acabamento que foi dado, encontravam-se pouquíssimas até mesmo na capital.

Esta foto é do posto de gasolina e em primeiro plano, no terreno que depois foi construído o Bar Canindé, divisa-se vários tambores de 200 litros. Era assim que se transportava combustíveis naquela época, não havia os caminhões tanques nos moldes que se conhece hoje.

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Para quem acha que que era muito arcaico o transporte de combustíveis, fica a informação de que poucos anos antes era bem pior. Segundo o falecido amigo Sr. Luis Pereira, que foi proprietário de veículo a partir do final da era de 1930, quando Virgílio Cruz iniciou a venda de combustíveis eles vinham em latas de flandres, com logomarca da “Esso” com capacidade cada uma de 18,9 litros, equivalente a 5 galões americanos. Tais latas eram acomodadas de quatro em quatro, em grades de madeira.

Segundo ainda ele, as latas vazias viraram um subproduto valioso que as pessoas adquiriam e levavam aos “flandeiros”, profissionais que as transformavam em bacias e outros utensílios domésticos. Naqueles tempos não se conhecia os utensílios plásticos que hoje se adquire em cada esquina a preço módico. A vida não era fácil.

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Progresso que agrega progresso

Autor: Augusto César Magalhães

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