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Os mais novos talvez nunca tenham visto, mas na minha infância este tipo de sepultamento era corriqueiro. As pessoas de menor poder aquisitivo conduziam seus entes queridos para o campo santo em redes, na forma desta foto do final da década de de 1970. Quando o defunto era mais pesado havia travessas nas pontas das estacas para que mais pessoas dividissem o peso.

Posteriormente surgiu o “caixão de São Vicente” que pertencia a irmandade de mesmo nome e era emprestado para condução do morto que era retirado e enrolado em lençol para sepultamento e o caixão era devolvido para ser utilizado por outros passageiros da eternidade.

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Hoje em dia isso não existe mais, os totalmente desassistidos e desvalidos recebem da ação social uma urna para sepultamento e a grande maioria das famílias aderiram aos planos funerários, uma novidade das últimas décadas, a preço relativamente módico, que tem assegurado um enterro digno a população de todas as classes sociais.

Fotografado por Chico Karam.

Autor: Augusto César Magalhães

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