O Sítio Jatobá no Sertão de Canindé tem a origem de seu nome, segundo algumas pessoas, da abundância considerável de árvores denominadas vulgarmente Jatobás. Tais árvores produzem frutos constituídos de uma massa comestível, bastante nutritiva e possuem excelente madeira para construção. Porém, a tradição mais admissível é que a origem desse nome proveio de uma tribo de índios que aldeados habitavam às encostas da serra do Jatobá, numa extensão de 7 léguas de comprimento e três de largura.
As terras que a compõem, embora mais secas do que as da Serra do Machado, entretanto, são bastante férteis. Sendo intercaladas de baixas frescas e adubadas, excessivamente produtoras de mandioca, milho, algodão e outros legumes. A maniçoba constituía, outrora, sua maior riqueza agrícola, que depois a abandonaram inteiramento, em vista da desvalorização deste produto que crescem espontaneamente nas matas secas da mencionada serra.
A Construção das Capelas do Sítio Jatobá no sertão de Canindé
A pequena população do Sítio Jatobá no sertão de Canindé vive exclusivamente da agricultura, fonte perene de sua parca subsistência. As suas matas e capoeiras são abundantes de caça e de mel de abelhas e também de belas madeiras de lei, constituindo uma grande riqueza econômica. Uma vez que edificaram a primeira capelinha existente nesse povoado em 1877, mas devido ao abandono ocasionado pela grande seca daquele ano, ficou completamente destruída.
Os antigos moradores, Srs. Jeronymo José do Rego e Cosme Lopes d'Oliveira, erigiram a segunda capela em 1887, que ainda hoje existe quase em ruína. Ao passo que terminaram os serviços da construção em 1888. O vigário da paróquia na época, rvdm. Pe. Manoel Cordeiro da Cruz, faz a inauguração solene sob a invocação de N. S. da Conceição. A area territorial dessa humilde capelinha tem 25 braças quadradas, que o Sr. José Mecena doou, antigo proprietário do lugar.
Em primeiro lugar, é importante ressaltar que este maravilhoso lugar, ficou conhecido como Jatobá do Pompeu, por causa do último proprietário ter sido o canindeense Pompeu Barroso Sampaio, filho do capitão Pedro Sampaio, que foi proprietário da tradicional Fazenda Serra Branca. Ainda jovem, Pompeu Sampaio casou-se com Maria José e foram residir no sítio Jatobá; dessa forma, juntos transformaram este lugar em um pomar. Ele se tornou um agropecuarista de referência do município e passou a criar gado, produzir algodão, milho, fava, feijão, frutas e cana de açúcar que inclusive produzia rapadura e a famosa cachaça Jatobá do Pompeu.