Tiro de Guerra

Tiro de Guerra em Canindé

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Essa veio do fundo do Bau – Imagens do antigo Tiro de Guerra do Exército Brasileiro Nª 204 em 07 de julho de 1947 que existiu durante longos anos na cidade de Canindé.O Tiro de Guerra em Canindé foi Criado por Decreto nº 1.095, de 15 de Dezembro do ano de 1852, o Batalhão de Infantaria Nº 18 da Guarda Nacional do Município de Canindé, Comando Superior e Baturité da Província do Ceará. Os Batalhões teriam as suas paradas nos lugares que lhes forem marcados pelo Presidente da Província, na conformidade da Lei. Esse decreto foi publicado no Palácio do Rio de Janeiro em quinze de Dezembro de mil oitocentos cinquenta e dois, trigésimo primeiro ela Independência e do Império.

Com a Rubrica de Sua Majestade o Imperador. José Ildefonso de Sousa RamosO comando Superior da Guarda Nacional de Canindé era composto pelos seguintes oficiais: Comandante – Tenente Coronel José Barbosa Cordeiro JuniorMajor Fiscal: Capitão Joaquim José da Cruz SaldanhaTenente quartel – Mestre Antônio Barbosa Cordeiro Tenente Cirurgião: Zacarias Vieira da Costa Alferes Secretário: Joaquim Góes Alferes – porta-bandeira: Simão Barbosa Cordeiro de Magalhães. No ano de 1886 A Guarda Nacional da comarca de Canindé foi reorganizada por Decreto Nº 10.225, de 5 de abril tendo como Comando Superior Coronel Comandante – Antônio Martins Junior; Major ajudante e Secretário Geral – José Cordeiro da Cruz; Capitão Mestre – Francisco Barbosa Cordeiro. No dia 18 de janeiro de 1901, pelo Decreto 5.110, foi criada a brigada de cavalaria da Guarda Nacional na Comarca de Canindé.

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No ano de 1920 Existiam no Estado do Ceará 25 linhas de Tiro de Guerra, incorporados á Confederação Brasileira de Tiro de Guerra, sendo o de Canindé Nº 73.No ano de 1944 em decorrência da 2ª Guerra Mundial o Canindeense Francisco Gerardo Pinto Damasceno, como integrante da Força Aérea Brasileira – F.A.B., seguiu para o centro de operações da Europa, fazendo parte de um contingente da Força Expedicionária Brasileira – FEB. No mesmo ano em agosto seguiam para Amazonas, mais precisamente para o Seringal Primavera, na região de Juruá, os Canindeenses Hélio Pinto Vieira, Francisco Pinto Cordeiro e Francisco de Assis Ângelo, a fim de tomarem parte na Batalha da Borracha, durante a 2ª Guerra Mundial.

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Os Tiros de Guerra (TG) é uma experiência bem sucedida entre o Exército Brasileiro e a Sociedade Brasileira, representados pelo poder público municipal e os milhares de cidadãos brasileiros que ingressam nas fileiras do Exército anualmente. Essa parceria perene e edificante, juridicamente celebrada por intermédio de convênios, está enraizada na história e formação do povo brasileiro por mais de 110 anos e tem profundas ramificações na sociedade em que é inserida.

Fonte – Cronologia Canindeense Hélio Pinto VieiraFotos do acervo do historiador Canindeense Chico Karam

Autor: Júlio Cézar

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