Os cinemas que existiram em Canindé foram três. O primeiro Cinema mudo foi instalado na Casa Paroquial pelos Frades Capuchinhos Italianos. O segundo foi o “Cine Canindé”, de iniciativa do ilustre Canindeense de saudosa memória, César Campos. O terceiro foi o “Cine Alvorada” instalado na sede da Congregação Mariana.
Vivemos a era de ouro dos cinemas em nossa Cidade. Vamos relembrar a memória e abrir as gavetas para contar histórias que deixaram saudades e vão encantar quem não as viveu. Quem assistiu na tela do Cinema em Canindé aos filmes faroestes de Durango Kid, Johnny Mac Brown, Roy Rogers, Rocky Lane, Bill Elliott, entre outros seriados? Assistíamos o Jim das Selvas, com o ex-Tarzan Johnny Weissmuller e filmes românticos, que a juventude chamava de “filmes de amor”.
No começo era uma sessão no domingo. Em seguida duas vezes por semana. A Praça da Basílica era ponto que concentrava todo o movimento de nossa Cidade. Este grande empreendimento cultural foi de iniciativa do ilustre Canindeense de saudosa memória, César Campos. Alí era um ponto social. Quem não ia para o cinema aos domingos em Canindé!? No ano de 1934, a cidade de Canindé, com uma população estimada em 2.400 habitantes, mantinha um Cinema com uma sessão por semana com regular frequência.
No ano de 1946 o município de Canindé completou 100 anos de emancipação política, nesse dia o Cine Canindé recebeu uma grande lotação, passando a haver em sua programação quatros sessões de Cinema semanais. A grande diversão das famílias em Canindé entre as décadas de 50 e 70 era o cinema, as sessões lotavam para assistirem os filmes exibidos na telona. O cinema fazia parte da vida das pessoas. Os jovens tinham os artistas de cinema como ídolos e tentavam imitá-los. O lazer da juventude daquela época era ir ao cinema, à igreja e conversar na praça.
A grande vantagem é que não tinha violência como tem hoje. O ilustre Canindeense Edson Uchôa de saudosa memória, deixou registrado em uma de nossas postagem sobre o Cine Canindé: existiu o primeiro cinema fundado pelos italianos através de Frei Matias que em seguida passou a ser administrado pelo Pároco Frei Policarpo, na Casa Paroquial aos sábados. Era cinema mudo. Passava o seriado Flash Gordon, filme do Gordo e o Magro e outros. No Cine Canindé me lembro das sessões de quinta-feira com filme de bang bang, aos sábados filmes de guerra ou policial e aos domingos filme romântico.
É importante ressaltar que Canindé teve três Cinemas. O primeiro foi o cinema mudo instalado na Casa Paroquial pelos Frades Capuchinhos Italianos. O segundo foi o Cine Canindé, do César Campos, instalado em frente a Basílica, onde hoje funciona a Agencia do BRADESCO. O terceiro foi o Cine Alvorada instalado no prédio da Congregação Mariana. Não obstante, num futuro próximo, a população de Canindé se reunirá mais uma vez dentro de um cinema. Novas instalações estão sendo construiídas na praça Nemésio Cordeiro, a pracinha do CSU.
Fachada do cinema Cine Canindé Versão coloridada
Fonte – Cronologia Canindeense Hélio Pinto Vieira – Edson Uchôa – Francisco Sobreira. Fotos – Acervo do historiador Canindeense Chico Karam
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