Clóvis Pinto Damasceno

CLOVIS PINTO DAMASCENO

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Memórias de Canindé: Nossas ruas, Avenidas e Prédios Públicos estão repletos de fatos e personagens que ajudaram a construir a história de Canindé. Vamos conhecer as figuras importantes que são homenageadas com a denominação das ruas, avenidas e prédios públicos de nossa cidade: CLOVIS PINTO DAMASCENO – “Autor do hino sacro “RAIA A AURORA“, letra sua sobre música do maestro Josias Gondim com o qual, em todas as madrugadas de 24 de Setembro de todos os anos os canindeenses entoam entusiasticamente, pontualmente às 4 horas, quando se dá o Levantamento da Bandeira de São Francisco, decretando assim o início da grande festa. Como também, no dia 5 de Outubro, ao meio-dia, com os corações emocionados todos cantam saudoso o referido hino no arriamento da flâmula franciscana, encerrando a grande festa religiosa.

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Clóvis Pinto Damasceno – Filho de João Pinto Damasceno e D. Joaquina Cordeiro da Cruz Pinto, nasceu em Canindé no dia 28 de março de 1889 e faleceu em Fortaleza, no dia 22 de setembro de 1956. Fez os primeiros estudos em Canindé, no Colégio dos padres Capuchinhos. Posteriormente, estudou alguns anos no Seminário Diocesano, em Fortaleza. Possuidor de um espírito irrequieto, abandou os estudos para se dedicar a atividades comerciais, retornando à Canindé. Capitão Codim, como era tratado carinhosamente pelos amigos, era dotado de um espírito boêmio e de uma profunda inspiração de poeta, que deixava transparecer tanto em tiradas de uma sátira mordaz, quanto em espontâneos versos de cunho romântico, satíricos ou religiosos. Versejador dotado de rara inspiração, Clóvis Pinto não teve sua obra publicada em livro, mas deixou várias obras primas da poesia popular como: “Os bairros de Canindé”, “Proezas de um boi valente” uma canção sobre o popular J. Da Penha (que ficou famosa em todo o Ceará) e vários Testamentos de Judas, em que retratava satiricamente as figuras do Canindé de seu tempo. Tinha índole para música, aprendeu a tocar violão e harmônio, mas teve que desistir desse último devido o fato de ter querido tocar música popular dentro da igreja.

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Autor: Júlio Cézar

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